Deixa eu te roubar só um pouquinho?
Deixa eu te decifrar como obra rara, deixa eu te amar como se fosse o ultimo dia
Deixa eu passar os dedos entre seus cabelos longos e lisos
Deixa eu te olhar nos olhos, esses olhos com máscara de inocência
Deixe-me persuadir sua mente, deixe-me deslizar na corrente dos teus pensamentos
No turbilhão de vontades que passam por cada parte do teu corpo arrepiada
Deixa eu abusar com respeito, deixa eu beijar com as mãos
Deixa-me ser a primeira e única, deixa eu marcar com carinho
Deixa, me deixa cuidar, deixa, eu vou saber fazer
Deixa, eu quero te amar, deixa, preciso te beijar
Deixa, deixa... é só deixar.
sábado, 23 de abril de 2011
Eu poderia contar os dias que fiquei sem escrever antes de ter você, mas contrariamente não me recordo de qualquer nascer do sol, depois de sentir o brilho alusivo dos teus olhos.
Parece que nada existiu antes de você, nada faz sentido, nada é bonito, nada é de verdade.
Eu sei que eu vejo assim, sei que é o que eu sinto, o que eu vivo
É tudo assim, resultado do que a gente quer.
Parece que nada existiu antes de você, nada faz sentido, nada é bonito, nada é de verdade.
Eu sei que eu vejo assim, sei que é o que eu sinto, o que eu vivo
É tudo assim, resultado do que a gente quer.
Afraid
É só medo, só receio de te ver nas mãos contrárias
É só medo de não ouvir mais tua voz, de viver no silêncio
É só medo de cair no escuro, de não levantar mais
De afundar sem saber nadar, de me perder sem saber voltar
É só medo
É só medo de viver na dor de novo, medo de me prender em nada e cair
É só medo de não saber sorrir ao acordar, de não saber respirar outro ar sem ter o teu
É medo que eu me acabe, quando você se acabar
É só medo de não ouvir mais tua voz, de viver no silêncio
É só medo de cair no escuro, de não levantar mais
De afundar sem saber nadar, de me perder sem saber voltar
É só medo
É só medo de viver na dor de novo, medo de me prender em nada e cair
É só medo de não saber sorrir ao acordar, de não saber respirar outro ar sem ter o teu
É medo que eu me acabe, quando você se acabar
domingo, 3 de abril de 2011
I want you here, now
Quanta palavra inutil, quantas tentativas em vão Eu sei, você sabe, os olhos gritam, a boca silência Pra que tudo isso, diga-me Se tudo que sobra quando os olhos se fecham é a intensidade disso tudo? Tudo que sobra é a vontade de correr, de te guardar pra dentro, pra mim, pro meu mundo Sou eu quem vai te ouvir quando você não quiser dizer nada E pra você que eu vou ligar quando meus pesadelos me atormetarem É ao som da tua respiração que eu vou dormir do outro lado dos nossos mundos São apenas meses querida, os segundos vão valer a pena Nada de lágrimas, nada de dor, é assim que tem que ser Me deixa ouvir sua voz de sono dizendo que me ama, dizendo como eu sou sem graça Mas é inevitavel o riso baixo a ecoar Eu sei, você sabe, nós estamos bem aonde estamos Meses querida, nada mais nos separa Tão errado, desse jeitinho que só a gente faz Deixe-me ouvir sua respiração se alterar a cada palavra sussurrante Meses querida, e eu te tocarei, te farei desejar que isso acabe Pra começar novamente Os planos tão longes, as histórias tão impossiveis, o receio tão prazeroso E o amor ainda continua gritando alto que te quer.
É
É a certeza de que é incerto É a confusão mais bem organizada É o sentimento mais frio É o nó cortado, é o laço afetado É o coração colado. É o abraço afastado, o beijo rejeitado Os lábios molhados. É o calor dos ventos É o movimento das montanhas É a estática das nuvens É a parte da verdade nas mentiras É o circular do sangue numa alma É querer desdenhar, pra depois se apegar É dizer não enquanto os olhos gritam por sim É abraçar querendo soltar É chorar querendo sorrir, e se prender dentro de cada lágrima Se pegar sorrindo por momentos que nunca aconteceram É acordar no escuro com medo de absolutamente nada É querer só pra si, mas não querer se doar Querer se esconder pra te procurar É sentir e não consiguir explicar Amor É amor.
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